Certa feita, uma mulher chamada Teresa disse: “As palavras gentis são breves e fáceis de dizer, mas o eco delas é eterno”. Sim, você já ouviu isso, mas de outra forma: “Gentileza gera gentileza”.

Ora, quanto custa dizer uma palavra amigável e respeitosa? Dar um sorriso para a moça do caixa? Ou um telefonema de feliz aniversário? Pois é, nada. Mas é fato: sem querer generalizar, parece que cada vez mais gente está ficando mais seca, egocêntrica e imediatista. E não é de hoje.

Formação escolar, moral e familiar precárias. Os ares claustrofóbicos da metrópole. A rotina de correria e competição frequentes. Falta de tempo, dinheiro e paciência. Revolta com a situação socio-econômica e política. Aparentemente, motivos não faltariam para produzir cidadãos intolerantes e irritadiços. Só que, ainda assim, os outros não têm culpa se a nossa vida não caminha como desejamos.

Foi para despertar a consciência sobre o assunto que surgiu a ideia de propagar a gentileza, numa conferência realizada na cidade de Tóquio, em 1996. O movimento evoluiu, e a partir de 2000, instituiu-se oficialmente o 13 de novembro como o Dia Mundial da Gentileza. Para reaproximar pessoas, inspirar boas atitudes, renovar a civilidade, a cortesia e a harmonia entre nós, que ocupamos o mesmo espaço e, na verdade, estamos no mesmo barco e lutando pelo mesmo objetivo: a felicidade.

Só energias positivas, então, nesta sexta-feira 13 e sempre. Pode ser um gesto, um olhar, um elogio. O mundo fica melhor assim. E a você, que acompanhou o texto até o fim, nosso muito obrigado.