O DIA NACIONAL DO LIVRO E A CORTE PORTUGUESA.

O Dia Nacional do Livro é comemorado desde 1966, mas teve sua origem bem antes, por ocasião da transferência da família real portuguesa para o Brasil. Lembrando: o temor da nobreza era que as tropas napoleônicas invadissem e pilhassem as terras lusitanas. Acontece que, entre uma infinidade de coisas, a corte também trouxe na bagagem cerca de 60 mil peças da Real Biblioteca de Portugal. Eram livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas.
Assim, a coleção instalou-se oficialmente no Rio de Janeiro e inaugurou a Biblioteca Nacional do Brasil, em 29 de outubro de 1810. Nos dias de hoje, seu acervo conta com aproximadamente 9 milhões de itens, e é considerado pela UNESCO o maior da América Latina e o 8º maior do mundo. Nesta mesma época, nascia também por aqui a imprensa Régia e o movimento editorial brasileiro. Sabe qual foi o primeiro livro publicado em solo verde-amarelo? O terceiro volume de “Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga, em 1812. Já no ano passado, segundo a Fipe, foram vendidos 435.690.157 livros no país.
Mas o que começou com rolos de papiro, na Antiguidade, passando para os pergaminhos de pele de carneiro, e chegando enfim ao papel, na Idade Média, vem dando lugar aos e-books. Num futuro breve, eles devem substituir completamente o livro de papel. Muitos conteúdos, mesmo de obras antigas, já são encontrados na internet. Agora, que tal deixar o blog e partir para o próximo livro? Físico ou digital, tanto faz. Essencial é ler em todas as datas.
Maria Imaculada
on said
Penso que pode diminuir mas acabar com os livros de papel, acho que não.muitos ainda gostam do papel! Mas isso não impede a sua publicação em outras midias.
Maria Amélia
on said
Muito bom…lembrei-me qdo estudava História no Rio de Janeiro …faz tempo!